Intro:
Viva A53, tre três.
Verso 1:
A realidade é cruel eu sei vou te dizer
No trabalho eu roubei vou contar eu viciei
No intervalo de almoço em rumo a praça
Fumando com o parça, é do massa
Indo até o banheiro afundar o nariz
Esticava uma linha, e saia feliz
Trabalhar tri louco, atendendo os clientes (Eae qual vai ser? um hambúrguer pro sem dente)
Quase todo dia com um leão no bolso, direto do caixa e ninguém via nada
Até mesmo uma cerveja com o chefe rolava
Aquela merecida, aquela gelada
Antes do dinheiro e do trabalho escravo
sem hora extra pelo tempo dedicado
A comida agradava em casa, um prato diferente pra cortar na faca
(Sai um franfile um franlitos na larica do narguilé)
E para o brasileiro mais vale elaborar
um plano pra roubar se arriscar, sair com o bolso cheio de grana
do que ouvir os bacanas
Refrão:
Com esses roubos vou parar
A cocaína vou largar
Agora tenho que esperar a vontade que não chega, chegar
Verso 2:
5:55 mais um dia vou acordar, me arrumar ir trabalhar, as vezes parece que eu nunca sai daquela empresa daquele lugar
Todos os dias são banais, todos nos ônibus são iguais
Na zona norte, trabalhadores não tem sorte pegar busão lotado sem suporte
(Hey motorista, acelera esse caco, não tenho tempo pra ficar aqui parado)
(Qual foi Jon, falou com Jam? Eles vão mandar outro busão, fica na calma brow)
Aaah assim não dá, não da para aguentar, alem de trabalhar, passo o dia a me estressar
Por isso quando eu chegar, preciso fumar e cheirar
Aliviar o estresse do dia a dia, o estresse do pobre sem nenhuma economia
Além das horas extras, que eu tenho pra pegar, exercendo outro cargo com o salario sem aumentar
Esses dias dei um raio, no busão, estava com o Henrique, fiquemo travadão
Curtimos uma rave no final de semana, muitas drogas, que bacana
A vida sem trampo é muito boa, mas não confunda com viver atoa
Precisamos formar nossa opinião de cada cidadão e não julgar igual farão
Cada ser consciente em um mundo inconsequente, aprisionados e manipulados
Pelas drogas de farmácia, com carteira branca, Pelas drogas de biqueira, com pouca grana
O refugio do brasileiro consciente, mantem os padrões sem seguir em frente
roubar e cheirar, não da! uma hora tem que largar
A cocaína vai te afundar, esses roubos vão te matar, ladrão
Vão te mandar para o xadrez, para a prisão
Mais uma vez A53, cantando conselhos sem lucidez
Refrão:
Com esses roubos vou parar
Com a cocaína vou parar
Agora tenho que esperar a vontade que não chega, chegar
Com esses roubos vou parar
Com a cocaína vou parar
Agora tenho que esperar a vontade que não chega, chegar
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